Nos dias 24 e 25 de setembro, os corredores dos hospitais da Fundação Padre Albino foram tomados por carinho novamente com a visita da Luna, cadelinha do projeto Cãoterapia. No dia 24, ela esteve no HPA; já no dia 25, foi a vez do HEC e do Hospital de Câncer de Catanduva (HCC) receberem a ação.
A história de Luna é marcada por superação. Vítima de maus-tratos, ela encontrou acolhimento e uma nova chance de vida através da ONG Anjos de Rua. Foi nesse contexto que seus caminhos se cruzaram com os de Simone Veronez Barbosa, técnica de enfermagem da UTI do 'Emílio Carlos'. Desde então, as duas se tornaram inseparáveis.
“Gostaria que os pacientes sentissem todo esse amor e por isso decidi fazer parte desse projeto. Para a vinda dela, todos os cuidados são tomados, desde a higienização e entrega da carteirinha de vacinação até atestado dos médicos, garantindo que a visita seja segura”, relatou Simone.
A presença de Luna nos hospitais vai além do afeto: promove bem-estar, auxilia no enfrentamento de tratamentos e reforça o vínculo humano-animal como ferramenta de cuidado. A assistente social Ana Karoline Rossi, do Hospital Padre Albino, destacou a importância da iniciativa. "Para os pacientes, o encontro é uma pausa no dia hospitalar, marcada por leveza, alegria e esperança. A Cãoterapia transforma a rotina. Muitos estão afastados de seus animais de estimação e esse contato traz lembranças boas, desperta sentimentos e humaniza ainda mais o cuidado hospitalar."
Já Suelen Ferreira, assistente social, reforçou o impacto positivo para todos os envolvidos. "Além dos pacientes, vemos familiares e até colaboradores emocionados com a presença da Luna. A ação cria uma corrente de afeto que faz diferença dentro do hospital."
O projeto Cãoterapia é realizado pelo Comitê Amigo do Idoso do Hospital Emílio Carlos, pelo Grupo de Trabalho e Humanização e pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da instituição.